“Por isso parei de falar de livros e passei a falar da vida” – Alessandro Wainer / Autor da Newsletter: Íntimos e Carecas
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E eu, que tantas vezes me escondi das pessoas em minhas citações literárias, arrotando uma suposta erudição. Me afastava do outro com essa arrogância, muito mais do que os aproximava com o conhecimento.
(Sim, por muitos anos meus verdadeiros amigos foram os livros, por timidez ou medo da realidade, só sei que estes raras vezes me decepcionaram.)
Como o Alessandro, também demorei a “aprender” a ler de verdade, a saborear leituras, a degustar palavras e, sobretudo a ter real prazer pelo que foi lido.
Hoje leio para mim (e só para mim) o que gosto, o que interessa, o que me traz curiosidade… E leio muito menos do que poderia, e com muito mais vontade do que imaginaria.
É como ler, além do papel, a vida e as pessoas. Leio, o que leio, porque sinto prazer com isso. Vivo, como vivo, porque sou a autora e protagonista da minha história.
(Taí, talvez este seja o melhor motivo. Perceber que somos autores das nossas vidas.)